O homem do bigode fétido
Conta-se que certo homem, quando acordou pela manhã em sua casa, sentiu um odor desagradável. Banhou-se e perfumou-se em seguida, mas o mau cheiro continuou.
Pensando que fosse sua residência que estivesse fedendo, saiu para ir à praça, onde encontrou alguns colegas. Conversaram bastante, sorriram muito, porém as narinas daquele homem continuavam a inalar um cheiro estranho.
Passaram-se muitos dias e o homem já sentia-se incomodado com o indesejável odor que o perseguia havia algum tempo. Onde ele ia, o fedor o acompanhava. Foi quando pensou:
— Já sei o que fazer! Vou a um jardim cheio de verdes e flores, onde só esteja eu. Ali, sim, poderei respirar um ar perfumado! Aqui na cidade tudo é muito mal cheiroso.
E lá se foi ele...
Quando chegou ao jardim, viu-se num paraíso. Tudo belo. Tudo florido. Tudo natural.
— Vou respirar o aroma mais agradável, mais perfumado e mais natural, como nunca respirei em toda a minha vida! — disse ele para si mesmo.
Quando inspirou profundamente, sentiu um forte fedor, para a sua insatisfação, e, irritado, voltou para casa e passou, desde daquele dia, a investigar a si mesmo, a fim de detectar o mau cheiro que o perturbava. Foi quando ele descobriu que o motivo do odor desagradável que tanto respirava era uma sujeirinha fecal que estava grudada em seu enorme bigode havia tempos.
Moral da história
Antes de dizer que é o outro que está fedendo, veja se o fedor não está em você. Em outras palavras, não diga que o outro é o problema, quando, na verdade, você é o problema. Quanto a isso, a Bíblia concorda. Veja o que disse Cristo, em relação a esse tipo de gente: "Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão" (Mt 7.5).
Comentários
Postar um comentário